O preconceito dói. Muito. Para quem é alvo do mesmo, principalmente. Pessoas que sofrem um ou mais dos “ismos”, como o capacitismo, racismo, etarismo (preconceito em relação a pessoas idosas), ou ainda preconceitos de gênero, sofrem muito. Às vezes, podemos interpretar o silêncio frente a uma situação dessas como sinal de que não é muito sério. Mas nem sempre quem cala consente. Muito pelo contrário.
O ser humano tem uma necessidade enorme de se sentir aceito na sociedade, pelo seu grupo próximo. Atitudes mais inclusivas na sociedade ajudam todos a viver melhor. Reduzem a violência, as tensões sociais e a ansiedade das pessoas.
Muitas pesquisas mostram que ambientes de trabalho inclusivos, acessíveis e diversos, aumentam o lucro e a longevidade de empresas.
Crianças na primeira infância não mostram preconceito de qualquer tipo, aceitam as pessoas a sua volta sem julgamentos. Os preconceitos são aprendidos ao longo da vida.
Pra pensar:
1 – A Edilaine lista várias frases capacitistas. Revise os termos que você usa no dia a dia que podem ser considerados capacitistas. Quais termos ou frases identificou? Que tal ligar o “alarme” quando falar um deles?
2 – Pesquise na internet o termo “capacitismo”, e selecione busca por imagens. Você verá muitas frases e quadrinhos sobre o tema. Analise as situações mostradas, e tente se lembrar de situações semelhantes que você já presenciou, provavelmente sem identificar como capacitismo.